15.5.17

MEU PRIMEIRO DIA DAS MÃES

 Ontem foi meu primeiro dia das mães, e quero tentar traduzir (tentar mesmo, porquê explicar é impossível), o que a maternidade fez comigo.

 Existem 2 versões de mim. A Carol antes e depois de se tornar mãe.


 Quero começar falando dos sentimentos. Hoje sinto um amor que explode, vai além de um sentimento que dá para controlar. É vontade de cuidar, amar e proteger a qualquer custo. Sabe esses documentários do mundo selvagem, em que leões protegem seus filhotes com unhas e dentes? É bem por aí. A maternidade me faz vibrar com cada descoberta da Isadora, me faz ficar admirando ela enquanto dorme e me faz tomar decisões e até mesmo deixar de tomar, se for bom pra ela. Hoje todos os meus planos passaram a girar em torno dela. Só é bom pra mim, se também for bom pra ela.
 Também tem o sentimento que dói. Sim, dói. Quando paro pra pensar que o tempo voa, quando lembro que em um determinado momento vou precisar voltar para o mercado de trabalho, quando sei que vai chegar o dia em que ela vai ter que enfrentar esse mundo e eu não vou poder tomar decisões por ela.

 Sabe aquela frase clichê que quase todas as mulheres já escutaram de suas mães: "Quando você for mãe, vai me entender." Sim, ela está certa. Sabemos que somos amadas por nossas mães, mas quando nós entramos para o mundo materno, essa frase passa a fazer total sentido.

 Sempre me imaginei como mãe. Por diversas vezes fiquei em frente ao espelho imaginando como seria quando eu tivesse um barrigão. Quando ia comprar roupas, via looks para gestante e pensava: "Quando ficar grávida, vou usar roupas assim." Bem doido, não é mesmo? Aí me casei com alguém doido como eu, rs, e com apenas 8 meses de casados, Deus permitiu que eu engravidasse. Me sinto tão vitoriosa e orgulhosa quando lembro de cada etapa que vivi para a chegada da Isa, e chego a sentir saudade do dia do parto. (Leia o relato desse dia aqui). 

 Outro bem que a maternidade me trouxe, foi paciência. A Isa tem 6 meses, e eu nunca perdi a paciência com ela, independente da situação. Sempre lembro do primeiro conselho da pediatra na nossa primeira consulta, quando disse que eu teria que ter muita paciência. Quero que ela seja uma criança calma, e sei que depende muito do nosso tratar.

 Eu não sei se tudo será sempre sereno assim, mas se Deus confiou esse dom a mim, tudo que vem dEle é perfeito.

 Amo ser a Carol, mamãe da Isa!

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